Espreitem o Pé de Vento [23/Março/04] sem medo ou sustos, pois é apenas uma leve brisa que sopra do coração.
31 agosto 2006
Andei por aqui...
Tal como tinha prometido, aqui está o roteiro fotográfico. Fica a saudade, mas também a promessa de voltar um dia destes.
Até lá...
29 agosto 2006
De volta...
Pois é, tudo o que é bom, agradável e nos dá serenidade e paz termina.
As férias estão a terminar e com elas o regresso às lidas diárias, ao stress, ao trabalho e problemas.
Mas, há que reter o que as férias deram de bom, o descanso, a paz, o retemperar de energias e transportar isso para a nova etapa que se aproxima.
No dia 01 regresso ao trabalho, com muitas expectativas e curiosidade.
Escola nova, concelho novo, agrupamento novo e com tudo o que isso implica, mas com uma certeza enorme…as cansativas e desgastantes viagens que fiz nos últimos 6 anos terminaram.
Ufaaaaa!!!!!!
Onde e como passei as minhas férias?
Bom…isso fica para outro dia, outro post e algumas fotos dos locais que visitei.
Posso assegurar-vos que me diverti, que adorei os locais que visitei e que foram umas excelentes férias.
Agora, há que arrumar as malas, e preparar o novo ano de trabalho que se aproxima, com um sorriso, e a esperança de que tudo irá correr bem e que darei (como sempre faço) o meu melhor, pelas crianças que me irão estar confiadas e com as quais irei rir, sonhar, brincar, divertir-me, mas também aprender e transmitir-lhes aqueles valores imprescindíveis ao seu crescimento como seres humanos melhores, respeitadores e felizes.
Estou por aqui e desejo a todos que ainda vão de férias (esta é para ti Aflores) umas excelentes e repousantes férias, para os que retornam ao trabalho, bom retorno, com tranquilidade e serenidade.
E já agora…menino Aflores, menina Carla e menina Giraflor, estou zangada com todos vocês…não se faz isso…marcarem um gelado na Sincelo nas minhas férias…estou zangada pois estou…grrrrrr…
Para a próxima, contem comigo, pois nem que a vaca tussa…tem que haver outro geladinho na Sincelo e comigo presente.
Até já!!!
18 agosto 2006
14 agosto 2006
Cinderela
Eles são duas crianças a viver esperanças, a saber sorrir.
Ela tem cabelos louros, ele tem tesouros para repartir.
Numa outra brincadeira passam mesmo à beira sempre sem falar.
Uns olhares envergonhados e são namorados sem ninguém pensar.
Foram juntos outro dia, como por magia, no autocarro, em pé.
Ele lá lhe disse, a medo: "O meu nome é Pedro e o teu qual é?"
Ela corou um pouquinho e respondeu baixinho: "Sou a Cinderela".
Quando a noite o envolveu ele adormeceu e sonhou com ela...
Então,
Bate, bate coração
Louco, louco de ilusão
A idade assim não tem valor.
Crescer,vai dar tempo p'ra aprender,
Vai dar jeito p'ra viver
O teu primeiro amor.
Cinderela das histórias a avivar memórias, a deixar mistério
Já o fez andar na lua, no meio da rua e a chover a sério.
Ela, quando lá o viu, encharcado e frio, quase o abraçou.
Com a cara assim molhada ninguém deu por nada, ele até chorou...
E agora, nos recreios, dão os seus passeios, fazem muitos planos.
E dividem a merenda, tal como uma prenda que se dá nos anos.
E, num desses momentos, houve sentimentos a falar por si.
Ele pegou na mão dela: "Sabes Cinderela, eu gosto de ti..."
Carlos Paião
09 agosto 2006
As escolhas de Maria Amélia…
(foto de Armindo Dias)
Maria Amélia não conseguia dormir. Virava-se para um lado, virava-se para outro, mas o sono tardava e sempre o mesmo pensamento a martiriza-la.
Que fazer? Que caminho tomar?
Lembrava-se da conversa, tida há umas horas, com o Bernardo. As palavras dele ecoavam dentro da sua cabeça, ferindo seu coração.
- Não posso, Maria Amélia, tu sabes que não posso, não consigo. – Repetia, insistentemente, Bernardo.
Maria Amélia, olhava para ele incrédula. Como era possível? Viviam uma relação de anos, e ele agora dizia que não podia, que não conseguia?
- Que me estás a dizer? Não consegues, ou não queres? – Sussurrava Maria Amélia, já sem forças para mais.
Aquelas palavras torturavam, feriam. Dividida entre o amor de Bernardo e de João, viveu assim os últimos anos da sua vida, sabendo que não poderia ficar com os 2 homens da sua vida, sabendo que amava igualmente cada um deles, tinha, corajosamente, decidido e seguido seu coração. O amor que sentia por Bernardo, tudo o que partilhava e vivia com ele era mais importante, fazia-a mais feliz, mais risonha, do que o que nunca viveu e nunca partilhou com o João.
Teve a coragem de se divorciar, de lutar por sua vida. De, com mágoa, ter conversado com João, e como lhe custou essa conversa.
- Não acredito no que me estás a dizer!!!! – Retorquia, João, incrédulo.
Maria Amélia, deixava que as lágrimas caíssem livremente por seu rosto, e respondia:
- Perdoa-me, se poderes, mas, tenho que seguir o meu coração. Gosto de ti, tenho um carinho imenso pelo que és, mas não posso, não consigo amar-te como amo o Bernardo.
João cada vez mais estupefacto, não queria acreditar, era um sonho, só podia ser um sonho, bom…melhor…era um pesadelo.
O bom senso e o seu imenso coração venceram, e, ainda teve uma réstia de coragem para lhe dizer:
- Se assim é, só posso desejar-te toda a felicidade do mundo. Disse João, à laia de despedida.
E agora? Que fazer? Sentia-se sem forças, tinha-as esgotado. Sentia-se perdida e frustrada.
Como era possível? Se o Bernardo lhe dizia que a amava, que era a mulher da vida dele, que não a queria perder, que era louco por ela, como é que não conseguia, como é que não podia e não tinha coragem para ser feliz?
E o sono que tardava e a vida adiada…até quando?
Escolha acertada? Só a vida lhe dirá. Talvez possa ser feliz assim.
angelis
04 agosto 2006
Tempo de Verão…
É tempo de Verão, de calor, de sombra, de um gelado, uma cerveja fresquinha, um sumo, dois dedos de conversa sem pressa.
É tempo de férias, de preguiça…de amor.
Aproveitem esse tempo e todo o tempo do mundo. Vivam, um dia de cada vez, como se fosse o único, o especial. Amem, abracem, beijem, sejam felizes.
Há festas, romarias, festivais, e um país para conhecer, com uma cultura e saberes muito próprios e únicos. São a nossa identidade, o que somos como povo.
Visitem os museus, vão ás festas, às feiras, divirtam-se, conheçam as tradições deste cantinho à beira mar plantado.
Há tanto para descobrir, tanto para nos enriquecermos e sentirmos orgulhosos.
Afinal…é tempo de Verão!!!!
angelis
Hoje eu adotei um humano...
Partiu meu coração vê-lo tão sozinho e confuso. De repente vi os seus olhos lacrimejantes enquanto ele olhava para os meus. Então lati com t...
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Quando começamos a escrever, não escrevemos com a intenção de contar as palavras ou as letras, escrevemos porque nos apetece e terminamo...
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Se ninguém deixaria de ser feliz por nós, porque deixaríamos que a nossa felicidade dependa dos outros? Pensem nisso e...OUSEM SER FELI...
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